O acordo foi aprovado pelo governo da primeira-ministra, Giorgia Meloni, que autorizou o Tesouro italiano a assumir uma participação de 20% na rede por até 2,2 bilhões de euros para supervisionar um ativo considerado estratégico.
O fundo italiano de infraestrutura F2i também está se preparando para adquirir uma participação para elevar a participação italiana na infraestrutura para 30% a 35%.
O principal acionista da Telecom Italia, o grupo francês Vivendi, está buscando um preço mais alto e questionando a sustentabilidade do negócio de serviços sem a rede fixa.
A gigante francesa da mídia, que detém uma participação de 24% na Telecom Italia, também está pronta para apresentar uma contestação legal ao plano envolvendo a KKR.
A venda da rede também foi contestada por uma estratégia alternativa da empresa de investimentos Merlyn Advisors, sediada em Londres, e do ex-executivo da Telecom Italia, Stefano Siragusa.
A contraproposta pede que a Telecom Italia mantenha seus ativos de rede fixa e os combine com a rival Open Fiber, criando uma operadora de rede somente de atacado, tendo o banco estatal italiano CDP como principal investidor. A proposta também prevê a venda das operações domésticas da Telecom Italia e da TIM no Brasil.